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Mostrando postagens de fevereiro, 2022

SER SIMPLES NÃO É SER PORCO, SENHOR PRESIDENTE

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    SER SIMPLES NÃO É SER PORCO, SENHOR PRESIDENTE Em todos os períodos históricos a sociedade se dividiu basicamente em duas categorias: os abastados – donos do poderio econômico e por apontar as tendências a serem seguidas; e os pobres – maioria absoluta vivendo em condições vulneráveis e responsáveis pela força de trabalho a bancar toda a engrenagem social. No Brasil, esse último grupo, a luz do ideário socialista da época, foi denominado como o proletariado; e assim como no resto do mundo, se destacou na luta por uma origem mais digna. Com o passar dos anos, frente às mudança impingidas pelo estilo de vida contemporâneo, a simbologia refletida na resistência dos menos favorecidos ainda continua realçada. Não pela imagem distorcida sugerindo pouco asseio como quis evidenciar o Presidente da República, mas sim pelos esforços diários de um povo inconformado com sua realidade. Aos desatentos aos noticiários, o episódio mencionado ocorreu há alguns dias e retratava o chefe do Poder Ex

O ESTRANHO NO NINHO

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    O ESTRANHO NO NINHO A festa está animada! A música estrondosa passeia por todo o ambiente e embala a azaração e os inúmeros goles da insaciável sede dos boêmios. Os grupos estão formados, cada um com suas afinidades, e você ali, no meio do espetáculo, se perguntando, pela milésima vez, por que estou aqui? Essa é a tal sensação de não pertencer. Pode acontecer em uma determinada área ou até mesmo na vida por inteira. Assim, o sujeito se sente um estranho perante a tudo à sua volta, como se fosse alheio a este mundo e descompassado com os mecanismos presentes nele. No trabalho, nos laços afetivos, no seio familiar, são exemplos de estadas desconfortáveis sentidas por algumas pessoas ao longo de um viver marcado principalmente por um contínuo incômodo em estarem fora do ninho. O modo de organização e de atuação da sociedade também pode gerar inquietação a esses indivíduos; afinal, para eles, as prioridades e os anseios normatizados, que a maioria das pessoas persegue, não despertam co