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Mostrando postagens de dezembro, 2022

A SIMPLICIDADE É O MAIOR DOS DESEJOS PARA O ANO NOVO

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A SIMPLICIDADE É O MAIOR DOS DESEJOS PARA O ANO NOVO Fogos de artifícios colorem o céu em um espetáculo digno de admiração. Nos lares, nos templos, nas ruas, comida e bebida em demasia. Risos e abraços nas areias das praias lotadas; é mais um ano novo que se aproxima. As listas de desejos devidamente prontas, todos estão esperançosos para alcançarem seus objetivos. Seria impraticável descrevê-los, afinal, cada pessoa possui anseios diferentes, num expediente sabidamente individual. Todavia, se coubesse a mim a tarefa de sugerir uma bandeira para o ano vindouro, certamente seria desenvolver uma existência pautada na simplicidade.  Nada tem a ver com a posse  —   ou não  —   de bens materiais; a simplicidade atrela-se ao uso dos recursos existentes como fonte de inspiração de um viver feliz nas esferas humanas. Quer seja sobre o endinheirado executivo em Nova Iorque, ou sobre um monge recluso nas montanhas do Tibete, ambos compartilham necessidades que validam suas vidas. Talvez o segund

O NATAL E SEU CALDEIRÃO DE EMOÇÕES

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O NATAL E SEU CALDEIRÃO DE EMOÇÕES  Ao cair da noite do dia 24 de dezembro, vê-se, em todos os cantos habitados, movimentação alheia à de costume. Em muitas casas, o vai e vem é intenso com o intuito de organizar a ceia de logo mais. Lojas e supermercados ainda recebem clientes em busca do mantimento esquecido ou do presente de última hora. Há aqueles que preferem celebrar a data no dia seguinte, fazendo do almoço uma oportunidade legítima para comer-se fartamente e confraternizar-se com as pessoas queridas. É o Natal! Época do ano capaz de despertar diversas emoções, até mesmo a tristeza. A explicação para isso está no fato do Natal ser uma comemoração que sugere à reunião com a família, e desse e encontro motiva-se outras coisas: como a lembrança da infância querida, fatos passados que remontam situações alegres, ou até mesmo a partida de pessoas amadas. Também evoca a reflexão acerca dos relacionamentos com os familiares e se esses são bons ou trazem mágoas. O Natal inspira um balan

DO PECADO À VIRTUDE: A INVEJA

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DO PECADO À VIRTUDE: A INVEJA Em uma sociedade narcisista e flagratemente egocêntrica, todos se sentem invejados, mas ninguém é invejoso. É o chamado pecado sem pecador. Importante, para início de análise, diferenciar inveja de cobiça. A segunda é o desejo que eu tenho de um bem ou algo o qual não me pertence. Um exemplo típico é o desejo de se ter um carro tal como meu vizinho tem, ou possuir aptidões que uma determinada pessoa possui. Nem sempre a cobiça é negativa, em alguns casos ela serve como alavanca para o cobiçador melhorar sua vida, como aprender um novo idioma, uma vez percebida - e almejada - essa qualidade no outro.  Já a inveja sempre é ruim. Não se trata de eu desejar seu emprego, seu casamento, suas conquistas, isso seria cobiça; a inveja, de forma mais sofisticada e terrível,  é a tristeza que eu sinto porque você é feliz com essas coisas. De modo didático, a distinção entre cobiça e inveja versa que uma é o bem ambicionado para mim; e a outra é a dor sentida pela feli