O SAL DA VIDA É A MORTE
O SAL DA VIDA É A MORTE A beleza das coisas encontra-se em sua finitude e que responde à fragilidade irremediável de cada ser ao se perceber como fator limitado. Uma flor artificial não é tão bela quanto à pétala crescida nos campos; e assim é, sobretudo, por sua continuidade irrefreável. A brevidade da vida a deixa mais frágil e suscetível aos desafios salutares para o crescimento do indivíduo, e com sobras esse marco de imprevisibilidade se transforma na força motriz para qualquer sujeito sabedor do seu protagonismo. Falar sobre a morte quase sempre foi concebido como um tema espinhoso. Até mesmo os povos mais antigos evitava a explanação acerca da não-existência; embora alguns, como os egípcios, por exemplo, entendiam-na apenas como uma passagem para um outro plano. As crianças dialogam com mais naturalidade quando o assunto é a morte, afinal, para elas, a compreensão de vida é ainda precoce e inexiste o conceito de passado e futuro. Já os idosos são mais reticentes, especialme...